Recentemente, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) tomou uma atitude firme em relação à administração do município de Itapetinga. O promotor Gean Carlos Leão recomendou ao prefeito Eduardo Jorge Hagge (MDB) a exoneração de 28 servidores que foram contratados de maneira irregular, configurando casos de nepotismo. Essa prática, considerada como uma afronta à Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), determina que a contratação de parentes em cargos públicos viola a Constituição Federal.
Em sua recomendação, Gean Leão deixou claro que essas exonerações deveriam acontecer dentro de um prazo de dez dias. Ele salientou que muitos dos cargos ocupados por essas pessoas não existiam formalmente na estrutura administrativa da Prefeitura de Itapetinga. Apesar de ter solicitado repetidamente cópias de processos seletivos que justificassem essas contratações, o município não apresentou a documentação necessária. Isso sugere uma grave falta de transparência e reforça a suspeita de nepotismo.
Além das exonerações, o MP-BA também orientou que o prefeito evite futuras nomeações para cargos comissionados, funções de confiança ou contratações temporárias que envolvam parentes, assegurando assim que a administração pública siga os princípios da moralidade e da impessoalidade.
Essa situação em Itapetinga nos leva a refletir sobre a importância da ética na gestão pública. O que você acha sobre ações como essas do MP-BA? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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