Em um pronunciamento que ressoou nas redes sociais, Jason Miller, conselheiro de Donald Trump, manifestou sua determinação em garantir que Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, recupere sua liberdade. Desde o dia 4 de agosto, Bolsonaro se encontra em prisão domiciliar, uma decisão tomada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Miller, em resposta a um internauta que priorizava o impeachment de Moraes em vez da libertação de Bolsonaro, afirmou que não irá desistir dessa luta. A mensagem, que insinuava ameaças sem mencionar diretamente o ministro, sugere uma crescente tensão entre as esferas política dos dois países. O ex-estrategista reforçou seu posicionamento com um chamado explícito: “Libertem Bolsonaro… ou então”.
Esta não é a primeira vez que o clima entre Brasil e Estados Unidos se agita. Em 30 de julho, o governo norte-americano sancionou Moraes, bloqueando seus bens e contas no país, além de proibi-lo de entrar no território americano. Tais medidas fazem parte da Lei Magnitsky, que visa punir autoridades internacionais acusadas de violação de direitos humanos.
Na sequência desse desenrolar, o governo brasileiro se manifestou, destacando como a postagem da embaixada dos EUA no Brasil, na qual o subsecretário de Estado Christopher Landau criticava o ministro, representa um ataque à soberania nacional. O Ministério das Relações Exteriores ressalta que o Brasil não se curvará às pressões externas.
A embaixada dos EUA, ao republicar a declaração de Landau em suas redes sociais, acentuou ainda mais as tensões, ao insinuar que um membro do STF estaria usurpando poderes que comprometeriam a democracia brasileira.
Esse cenário levanta questões sobre as relações diplomáticas e a autonomia de cada nação. O que você pensa sobre a ingerência política de outros países nos assuntos internos do Brasil? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Comentários Facebook