O Ofício de Baiana de Acarajé está rumo ao reconhecimento como Patrimônio Imaterial de Salvador. Na última quarta-feira (27), a Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (Abam) recebeu a notificação sobre a abertura do registro, durante a VI Jornada do Patrimônio Cultural.
Segundo Vagner Rocha, diretor de Patrimônio da FGM, essa notificação é o primeiro passo para proteger e valorizar o ofício pela Lei 8.550/2014. Ele destaca a importância de ações já realizadas pela FGM e pela Prefeitura de Salvador para salvaguardar esse bem cultural, que faz parte da identidade soteropolitana.
Rita Santos, presidente da Abam, considera essa notificação um avanço significativo. Ela enfatiza que o reconhecimento fortalece o legado das baianas, um ícone da cultura local: “Salvador tem a cara das baianas e as baianas têm a cara de Salvador. Espero que a cidade valorize ainda mais esse ofício com o título.”
Atualmente, cerca de 3,5 mil mulheres exercem a profissão, contribuindo para a economia local e atraindo turistas interessados na culinária baiana. Em 2024, o registro do ofício foi revalidado pelo Conselho Estadual de Cultura, reafirmando sua importância cultural.
O título de Patrimônio Imaterial da Bahia já foi concedido em 2012 pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), apesar de precisar ser revalidado a cada cinco anos. Além disso, desde 2005, o ofício é reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo IPHAN.
Esse caminho rumo ao reconhecimento é mais um passo para preservar uma tradição rica e garantir que o ofício das baianas de acarajé continue a ser uma parte vital da identidade de Salvador. O que você acha desse reconhecimento? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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