“Olha a minha cara! Eu vou acabar com ela!” Essa foi a declaração de uma aluna de 17 anos após ser agredida com tesouradas em uma briga na Escola Estadual José Chediak, localizada no Parque São Lucas, zona leste de São Paulo. O clima de tensão, combustível por desavenças anteriores, culminou em um ato inesperado que deixou todos impactados.
Num momento capturado por colegas, a jovem de 18 anos, armada com uma tesoura, declarou que “iria tirar sangue” da outra aluna. A cena, que se desenrolou em plena sala de aula na última quinta-feira (7/8), expôs a gravidade do conflito entre as adolescentes.
Após o ataque, a estudante ferida foi socorrida e levada à UPA da Mooca, onde recebeu atendimento médico e está em recuperação. A agressora foi levada à delegacia, e a situação gerou preocupações sobre a segurança nas escolas e a necessidade de intervenções mais eficazes.
A adolescente agredida relatou à polícia que já vinha enfrentando ameaças da colega e que esta não era a primeira vez que se envolviam em brigas. Uma desavença anterior, ocorrida na terça-feira (5/8), também havia resultado em ferimentos. O vice-diretor da escola confirmou ter conhecimento dos conflitos, mas não presenciou o episódio recente. Ele mencionou que as solicitações dos pais para medidas disciplinares não foram atendidas.
A Secretaria da Segurança Pública registrou o incidente como lesão corporal e apreendeu a tesoura utilizada na agressão. A Secretaria Estadual de Educação, por sua vez, assegurou que um programa de melhoria da convivência escolar está em andamento, com o objetivo de promover uma cultura de paz nas instituições de ensino.
Essa situação levanta um questionamento crucial sobre a prevenção da violência nas escolas. O que você acha que pode ser feito para evitar episódios como este? Compartilhe suas ideias nos comentários!
Comentários Facebook