O rapper Oruam, aos 24 anos, enfrenta um dilema que vai além dos muros da prisão, onde se encontra sob acusações sérias, incluindo tentativa de homicídio e associação ao tráfico. A situação se complica com a sua crescente dívida de R$ 40.500 em multas aplicadas pelo Ibama devido à posse irregular de animais silvestres.
Segundo o site Splash, a investigação teve início em 2023, após uma denúncia ao Fala.br, o canal de comunicação do Ibama. Oruam foi flagrado com quatro espécimes: um gato-maracajá, uma arara-vermelha, um papagaio-verdadeiro e um macaco-prego, todos mantidos ilegalmente em sua residência.
O artista costumava exibir seu gato, carinhosamente chamado de “Malandrex”, nas redes sociais. A primeira multa, de R$ 20.500, foi imposta devido à posse do gato-maracajá, uma raça que, devido à sua raridade, pode valer até R$ 100 mil. Com até 60 cm de altura e um peso que pode alcançar os 25 kg, essa espécie é o resultado do cruzamento entre um Serval e um gato doméstico.
Além disso, Oruam foi autuado por dificultar a fiscalização ambiental ao não atender a uma notificação do Ibama, o que resultou em outra multa de R$ 20.500. O órgão ambiental alerta que o tráfico de animais silvestres é uma ameaça significativa à biodiversidade do Brasil, contribuindo para a extinção de espécies e o desequilíbrio ecológico. Este crime ambiental pode acarretar multas e até mesmo detenção, conforme estabelece a Lei de Crimes Ambientais.
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