Paciente que teve broca deixada em perna após cirurgia será indenizado

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Um homem do Distrito Federal conquistou uma significativa vitória judicial: o estado foi condenado a indenizá-lo em R$ 10 mil por danos morais, após um grave erro médico que resultou na permanência de uma broca cirúrgica em sua perna. O incidente ocorreu após um atropelamento, em 24 de abril de 2021, enquanto o paciente atravessava uma rua em Ceilândia. Inicialmente, ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Regional da Ceilândia (HRC), onde foi diagnosticado com fraturas severas na perna direita.

O homem passou por diversas intervenções cirúrgicas para tratar as feridas, mas em setembro de 2022, foi surpreendido ao descobrir que ainda havia um corpo estranho em sua perna—uma broca esquecida pela equipe médica. Com isso, decidiu processar o Distrito Federal, buscando reparação pelos danos físicos e emocionais enfrentados.

O Distrito Federal, em sua defesa, argumentou que o atendimento foi adequado e que não havia evidências do erro. Contudo, o juiz responsável pelo caso analisou os documentos apresentados e confirmou a presença do corpo estranho na perna do paciente. Ele destacou que a permanência de objetos dentro do corpo de um paciente após cirurgia é uma violação grave de protocolos médicos.

“Não há como negar que, de fato, houve falha de prestação do serviço médico, diante da realização de procedimento inadequado”, enfatizou o magistrado.

A decisão judicial deixou claro que a responsabilidade pelo erro médico recai sobre o Distrito Federal. O juiz ressaltou que esquecer um objeto cirúrgico no interior do corpo humano não apenas provoca dor e desconforto, mas também gera um sofrimento emocional significativo. Essa situação, que exigiu outro procedimento cirúrgico para a retirada da broca, serve como um lembrete alarmante sobre a importância da responsabilidade na prática médica.

Essa história não apenas ilustra um caso individual de negligência, mas também levanta questões cruciais sobre a segurança dos pacientes em hospitais públicos. O que você pensa sobre essa situação? Já passou por uma experiência similar? Compartilhe suas opiniões e histórias nos comentários!

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