O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, descreveu o cancelamento dos vistos de sua esposa e filha, de apenas 10 anos, como um “ato covarde”. Ele expressou sua indignação em relação à decisão do governo Trump, que não apenas afetou sua família, mas também envolveu críticas a Eduardo Bolsonaro, atualmente nos Estados Unidos e supostamente articulando com membros do governo americano para pressionar o Brasil.
Em uma entrevista à Globonews, Padilha indagou qual seria a ameaça representada por uma criança tão jovem ao governo dos EUA, afirmando: “As pessoas que fazem isso, e o clã Bolsonaro por trás, têm que explicar para o mundo qual é o risco.” O ministro lamentou a situação e acusou o filho de Bolsonaro e seus aliados de criar um “escritório do lobby da traição” no exterior.
Recentemente, o Departamento de Estado dos EUA revogou os vistos de funcionários do governo brasileiro, incluindo figuras ligadas ao programa Mais Médicos, que Padilha ajudou a implementar durante o governo de Dilma Rousseff. A justificativa para essas sanções envolve o suposto envolvimento de servidores brasileiros em um esquema de trabalho forçado relacionado ao regime cubano.
Padilha, que já havia criado o programa com o intuito de atender regiões carentes de médicos, ressaltou que sua filha nasceu muito depois de sua implementação e que atualmente o Brasil não mantém qualquer parceria com médicos cubanos. Ele questionou por que outros países, que ainda colaboram com médicos cubanos, não têm enfrentado as mesmas sanções.
O ministro concluiu sua crítica destacando a necessidade de um debate mais amplo sobre as ações do governo americano e as consequências que elas trazem para os cidadãos comuns. Como você vê essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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