A proposta de emenda à Constituição (PEC) que visa garantir a autonomia do Banco Central do Brasil traz uma inovação significativa: a blindagem do sistema de pagamento Pix. A emenda, liderada pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), surge após a pressão internacional, especialmente da administração de Donald Trump, que abriu uma investigação sobre práticas com relação ao meio de pagamento brasileiro.

O gabinete de Valério argumenta que essa ação é crucial para proteger o Pix de possíveis taxações e ingerências externas. A exclusividade do Banco Central na operação e regulação desse sistema, bem como a proibição de sua concessão a entidades públicas ou privadas em casos relacionados à segurança e combate a fraudes, são os pilares dessa proteção.

Recentemente, a USTR (Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos) acusou o Brasil de adotar práticas desleais no setor de pagamentos eletrônicos, mirando diretamente no Pix. Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que “o Pix é do Brasil” e um “patrimônio do nosso povo”.

Valério enfatiza a importância dessa blindagem e se mostra otimista em contar com o apoio do líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), para acelerar a votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário. “Vamos acatar tudo que seja positivo para os brasileiros e para a modernização do BC”, afirmou o senador.

Com essa emenda, a PEC 65 não apenas reforça a independência do Banco Central, mas também protege uma das inovações mais relevantes na economia brasileira. O futuro do sistema de pagamentos e a soberania financeira do Brasil estão em jogo.

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