Porto Seguro: A trágica morte da garçonete Raiane Bispo Santana, de 30 anos, em Nova Caraíva, está sendo reclassificada pela polícia. Inicialmente considerada um caso de bala perdida, as investigações agora apontam para uma execução supostamente ligada ao Comando Vermelho. Segundo relatos, Raiane teria colaborado com uma facção rival na região de Itaporanga.
A perícia confirma que marcas de pólvora encontradas no braço da vítima indicam que o disparo foi feito a curta distância, sugerindo uma execução à queima-roupa. Na noite de segunda-feira (18), os criminosos atravessaram o rio e se dirigiram a pé ao restaurante onde ela trabalhava. O primeiro tiro foi disparado na área externa, e ao tentar se refugiar no alojamento, Raiane foi perseguida e morta dentro do quarto. Marcas de tiros foram registradas em diversas partes do local, evidenciando o uso de múltiplas armas.
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Um dos suspeitos já foi identificado, sendo o mesmo que aparece em vídeos recentes de violência em Itaporanga, ostentando uma espingarda calibre 12. Infelizmente, a ausência de câmeras de monitoramento no local dificulta as investigações.
O que dizem os familiares
Raiane, natural de Itabela, havia se mudado para Nova Caraíva há apenas quatro meses, onde trabalhava como garçonete e ajudante de cozinha. Mãe dedicada, deixa três filhos com idades de 11, 9 e 6 anos. Seus familiares garantem que ela tinha um bom comportamento social, não consumia drogas e evitava sair de casa, nunca tendo se envolvido com atividades criminosas.
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