O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se tornará o primeiro chefe de governo da história do país a comparecer em um julgamento enquanto ainda ocupa o cargo. A partir de novembro, ele terá que comparecer três vezes por semana ao tribunal para responder às acusações de suborno, fraude e abuso de confiança, conforme decidido por um juiz nesta terça-feira (12). Essa medida busca avançar um processo que sofreu diversos adiamentos nos últimos meses.
A decisão estabelece que, entre os dias domingo e quarta-feira, Netanyahu participará de depoimentos no tribunal, uma resposta direta aos cancelamentos frequentes das audiências, que ocorreram devido a alegações de problemas de saúde e a situações de segurança envolvendo bombardeios na Síria, assim como questões diplomáticas que o premiê levantou anteriormente.
Ainda em junho, o tribunal suspendeu um de seus depoimentos a pedido do próprio Netanyahu, que buscou evitar conflitos em meio a sua influência nas questões de segurança nacional. O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, também se manifestou nas redes sociais, criticando o processo e solicitando um indulto, classificando-o como um “caça às bruxas”.
Os casos que envolvem Netanyahu giram em torno do suposto favorecimento de relações com magnatas, com o intuito de obter benefícios pessoais e políticos, especialmente no que diz respeito à influência na mídia. Conforme o julgamento se aproxima, as atenções se voltam para como o primeiro-ministro lidará com esses desafios em um cenário político delicado.
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