Um levantamento realizado pelo Instituto Quaest nas redes sociais revelam um claro reflexo da polarização que toma conta do debate público: 53% das publicações da noite de segunda-feira (4) respaldaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de colocar o ex-presidente Jair Bolsonaro sob prisão domiciliar.
A medida foi justificada pelo ministro como uma resposta ao descumprimento de medidas cautelares anteriores. Através de conversas telefônicas que Bolsonaro manteve durante as manifestações de domingo (3), Moraes via uma tentativa de coagir o Tribunal e obstruir a Justiça. O monitoramento contabilizou 1,16 milhões de menções à prisão domiciliar.
Embora 53% das postagens se posicionassem a favor da decisão, 47% expressaram oposição, evidenciando um ambiente markedly polarizado nas interações digitais. Na rede X, por exemplo, a frase “Bolsonaro preso” dominou as conversas, acumulando mais de 300 mil menções até a manhã de terça.
Outros termos relevantes que emergiram entre os trending topics incluem “Democracia venceu” e “Chega de golpe”, ambos refletindo os sentimentos de crítica direcionados ao ex-presidente. Por sua vez, seus apoiadores usaram o termo “Vaza Toga”, que menciona alegações de abuso de poder por parte do STF.
Críticas direcionadas ao ministro Alexandre de Moraes também foram amplamente discutidas, com termos como “Abuso de poder”, “Brasil refém”, e “Greve geral” figurando entre os mais comentados, revelando um clima de tensão e insatisfação nas redes sociais.
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