Produção brasileira de grãos na safra 2024/25 indica recorde de 345,23 milhões de toneladas

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A safra de grãos do Brasil para 2024/25 promete ser histórica, atingindo impressionantes 345,23 milhões de toneladas, um aumento significativo em relação aos 320,91 milhões de toneladas da safra anterior. Este desempenho representa um crescimento de 16%, ou seja, quase 47,7 milhões de toneladas a mais do que a safra 2023/24, além de ser 1,6% superior às previsões anteriores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O aumento se deve à expansão da área cultivada, que cresceu 2,5%, alcançando 81,9 milhões de hectares, e à recuperação na produtividade, que passou de 3.722 quilos por hectare para 4.214 quilos.

Dentre as principais culturas, o milho brilha com uma estimativa de colheita de 137,01 milhões de toneladas, a maior da série histórica da Conab, representando um aumento de 18,6% em relação ao ano passado. Na segunda safra, a expectativa é de que o milho ultrapasse 109,57 milhões de toneladas, resultado de um crescimento robusto e da boa condução das lavouras. Em Mato Grosso, o estado líder na produção, a colheita se aproxima de 53,55 milhões de toneladas, correspondendo a quase metade do total nacional.

Com relação à soja, a produção deve chegar a 169,66 milhões de toneladas, marcando um aumento de 14,8% sobre a safra anterior. Os investimentos em tecnologia e as condições climáticas favoráveis têm sido os pilares desse crescimento. O algodão também não fica atrás, prevendo uma produção de 3,93 milhões de toneladas, um incremento de 6,3% que se deve à maior área cultivada e à boa produtividade das lavouras.

Entretanto, o cenário não é totalmente otimista. A produção de feijão deve sofrer uma queda de 3,5%, somando 3,09 milhões de toneladas, influenciada por condições climáticas desfavoráveis no Paraná, um dos principais produtores. Por outro lado, o arroz mostra-se resistente, com uma previsão de colheita de 12,32 milhões de toneladas, resultado de um crescimento na área plantada e das condições climáticas benéficas no Rio Grande do Sul.

Por fim, mesmo com uma redução de 16,7% na área semeada, o trigo não deve apresentar grandes variações na produção, estabilizando-se em cerca de 7,81 milhões de toneladas, devido a um clima mais favorável comparado ao ano passado. O panorama agrícola do Brasil para 2024/25 revela um potencial impressionante, e todos estão ansiosos para acompanhar a evolução das lavouras nessa safra.

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