O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, afirmou que as principais lideranças da sigla devem assumir um papel ativo nas eleições de 2026. Segundo ele, é essencial garantir palanques sólidos para apoiar a reeleição do presidente Lula.
Durante a eleição para a Executiva Nacional do partido, ocorrida em Brasília, Edinho destacou que o atual ministro da Economia, Fernando Haddad, deve ter uma “missão eleitoral” no próximo pleito. “Acreditamos que as eleições de 2026 vão exigir bastante de nós. Nossas principais lideranças terão que cumprir esse papel. Não houve conversas específicas, mas não tenho dúvidas de que tanto Haddad, que é uma liderança de destaque no PT, quanto as demais lideranças, terão uma missão eleitoral em 2026”, afirmou Edinho.
“Acreditamos que as eleições de 2026 vão exigir muito de nós. Nossas lideranças sabem disso”, disse Edinho. “O ministro Fernando Haddad tem condições de disputar qualquer eleição no nosso país”, continuou.
A estratégia foi previamente comentada pela ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Na sexta-feira, ela mencionou que todos os petistas com cargos no governo deveriam se candidatar, incluindo ela mesma.
No entanto, Haddad mostra resistência em entrar na disputa de 2026. De acordo com o Metrópoles, ele tem declarado a aliados que não tem interesse em ser candidato. Caso decida aceitar o desafio, Haddad precisará deixar seu cargo seis meses antes do primeiro turno das eleições, estipulando o início de abril como limite, conforme a legislação eleitoral.
Na coletiva de imprensa, Edinho também defendeu a ampliação da federação PT-PCdoB-PV, um assunto que, segundo ele, gera controvérsia dentro do partido. “A prioridade é a reeleição de Lula”, concluiu.
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