Roger Federer, o renomado tenista suíço que se aposentou em 2022, agora faz parte do seleto grupo de atletas bilionários, segundo um levantamento da Forbes. Sua fortuna é estimada em US$ 1,1 bilhão (aproximadamente R$ 5,6 bilhões), impulsionada por investimentos e patrocínios fora das quadras.
Federer disputou sua última partida na Laver Cup, em 2022, ao lado do amigo Rafael Nadal. Em sua carreira, conquistou 103 títulos e passou 310 semanas como número 1 do mundo, acumulando quase US$ 131 milhões em prêmios, ficando atrás apenas de Novak Djokovic (US$ 189 milhões) e Rafael Nadal (US$ 135 milhões).
Apesar dos números impressionantes como jogador, o verdadeiro destaque de Federer está sua capacidade comercial. Ao longo de sua carreira, ele gerou cerca de US$ 1 bilhão em patrocínios e empreendimentos, valor que é mais do dobro do que conseguiram Djokovic e Nadal. Federer foi o tenista mais bem pago do mundo por 16 anos consecutivos e, em 2020, chegou a liderar todos os esportes com ganhos de US$ 106,3 milhões antes de impostos.
Clube dos bilionários
Federer se junta a uma lista restrita de atletas que superaram a marca de US$ 1 bilhão em renda. Entre os destaques estão LeBron James, Tiger Woods, Phil Mickelson, Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Floyd Mayweather. O primeiro atleta a alcançar esse feito foi Ion Tiriac, em 2007, com uma fortuna atualmente avaliada em US$ 2,3 bilhões. Outros nomes notáveis são Michael Jordan (US$ 3,8 bilhões), Magic Johnson (US$ 1,5 bilhão) e Junior Bridgeman (US$ 1,4 bilhão). Entre os atletas ativos, apenas LeBron James e Tiger Woods também atingiram essa cifra.
Estratégia de negócios
O ex-tenista soube capitalizar sua imagem como um atleta carismático e sofisticado, fechando parcerias com marcas renomadas como Rolex, Lindt, Mercedes-Benz e Moët & Chandon. Em 2018, ele fez waves ao trocar a Nike pela Uniqlo, em um acordo de US$ 300 milhões por 10 anos.
Além disso, Federer investiu na marca suíça de calçados On, adquirindo cerca de 3% da empresa. Atualmente, a companhia tem um valor de mercado próximo a US$ 15 bilhões, com as ações subindo 86% desde o IPO em 2021, o que gerou a ele mais de US$ 375 milhões.
Federer também é cofundador da Team8 e da Laver Cup, um evento oficialmente reconhecido pela ATP que se tornou bastante lucrativo. Seu portfólio de investimentos inclui startups como a chilena NotCo, especializada em alimentos à base de plantas, avaliada em US$ 1,5 bilhão.
Popularidade imbatível
Mesmo após a aposentadoria, Federer se mantém como um dos atletas mais influentes do mundo. Com 43,5 milhões de seguidores nas redes sociais, ele fica atrás apenas de Rafael Nadal no tênis. Seu índice de engajamento (2,3%) supera o de Djokovic (1,2%) e Nadal (0,5%).
Com carisma, elegância e uma visão estratégica nos negócios, Roger Federer continua a construir um legado que vai muito além das quadras de tênis, firmando-se como um dos poucos atletas bilionários da história.
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