O ministro da Casa Civil, Rui Costa, não hesitou em qualificar as sanções dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras como um “ataque infundado”. Sua declaração surgiu após o cancelamento dos vistos de alguns políticos ligados ao programa Mais Médicos, considerado pela Casa Branca como uma forma de apoio ao regime cubano. Em sua defesa, Costa destacou que mais de 90% dos profissionais na última seleção do programa eram brasileiros com CRM no país, refutando assim o discurso norte-americano, que classificou como “falso e mal-intencionado”.
Rui Costa manifestou que o Brasil não se submeterá a inverdades ou agressões desnecessárias, enfatizando que os ataques dos EUA refletem uma busca por recuperar sua competitividade global. “Se o presidente dos Estados Unidos optou por minar as relações com o Brasil, não vamos nos render. Ao contrário, devemos acelerar nossa integração com outros parceiros estratégicos”, afirmou ele.
O episódio teve início na última quarta-feira (13), quando Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA sob a administração de Donald Trump, revogou os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Júlio Tabosa Sales, e de Alberto Kleiman, um ex-funcionário do governo brasileiro. Rubio justificou a medida com a menção ao programa Mais Médicos, que foi criado para suprir a falta de médicos nas áreas mais carentes do Brasil, inicialmente associado à atuação de profissionais cubanos, diante da resistência local.
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