A Reforma Administrativa está prestes a mudar a face do serviço público no Brasil e promete trazer consigo um conjunto de propostas que visam a modernização e a eficiência no setor. Um dos principais destaques é a padronização do período de férias para todos os servidores, estabelecendo 30 dias como limite, o que elimina a possibilidade anterior de usufruir 60 dias de férias.
Além disso, a reforma propõe um controle mais rigoroso sobre as verbas indenizatórias, buscando restringir os adicionais que podem fazer com que os salários ultrapassem o teto constitucional. Uma inovação significativa é a implementação de avaliações de desempenho para promoções, priorizando a meritocracia entre os servidores.
A proposta também menciona a criação de um 14º salário, que dependerá do cumprimento de metas estabelecidas, além de bônus relacionados a resultados. Para os contratos temporários, a duração máxima será de cinco anos, com um intervalo de 12 meses para recontratação. O trabalho remoto também receberá novas diretrizes, limitando essa modalidade a um dia por semana.
Outro ponto de destaque é o fortalecimento do Concurso Nacional Unificado, que busca uma maior uniformidade nos processos seletivos, abrangendo a inclusão de vagas tanto para estados quanto para municípios. Por fim, a reforma prevê a implementação de uma identidade única para os servidores e a obrigatoriedade de atos digitais rastreáveis.
O debate em torno dessas mudanças será liderado pelo deputado Pedro Paulo, do PSD do Rio de Janeiro, que apresentará o relatório da reforma nas próximas semanas. O objetivo é transformar a administração pública em um sistema mais ágil e alinhado às demandas contemporâneas da sociedade. Quais suas expectativas em relação a essas mudanças? Compartilhe suas opiniões!
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