A decisão de Bernardo van Brussel Barroso, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, de permanecer no Brasil reflete um momento conturbado nas relações entre Brasil e Estados Unidos. Após o governo de Donald Trump anunciar a suspensão dos vistos de ministros da Corte e seus familiares, Bernardo optou por não retornar a Miami, onde trabalhava como diretor do BTG Pactual. Durante férias na Europa, orientado pelo pai, a medida se tornou uma estratégia para evitar possíveis complicações na entrada nos EUA.
A suspensão dos vistos foi formalizada no dia 18 de julho, atingindo oito ministros do Supremo, exceto Luiz Fux, André Mendonça e Kássio Nunes Marques. Essa ação é parte de uma reação ao processo do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, que estão sendo investigados por supostos atos de tentativa de golpe em 2022. Além disso, a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, restringindo seu acesso ao sistema financeiro dos EUA, eleva ainda mais a tensão.
A família Barroso possui um histórico significativo de conexões com os Estados Unidos. O ministro é colaborador da Harvard Kennedy School e sua filha, Luna, concluiu a pós-graduação em Yale. Bernardo, que viveu entre Nova York e Miami, havia assumido a direção no BTG em 2024, mas as circunstâncias atuais o forçam a repensar seus planos.
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