O receio generalizado sobre o tarifaço não se concretizou da forma esperada. Economistas alertaram que a situação econômica iria piorar, mas a realidade parece desafiá-los. A expectativa de um colapso não se transformou em fato e o próprio Donald Trump, em declaração à TV Globo, demonstrou um espaço para diálogo: “Lula pode falar comigo quando quiser”, ao que o presidente brasileiro respondeu: “Sempre estivemos abertos ao diálogo”. Um pequeno avanço, considerando que em maio Lula já tentara contato sem sucesso.
Entretanto, a tensão cresceu quando Trump, em uma carta provocativa, associou o tarifaço à suspensão do julgamento de Bolsonaro e emitiu sanções contra parte do Supremo Tribunal Federal. Isso revela um cenário de incerteza. Eduardo, conhecido por sua lealdade ao pai, nutre ilusões de que Trump intercederá em favor deles, mas a verdade é dura: salvação pode ser uma palavra em vão neste contexto.
Políticos frequentemente encontram formas de se reerguer, mesmo a partir do fundo do poço. O ex-deputado Heráclito Fortes observou que há uma mola na política que, em momentos críticos, pode impulsionar quem parece derrotado. Fernando Collor, após o impeachment, renasceu como senador, mas seu retorno ao crime o levou de volta à prisão.
O acaso também desempenha um papel crucial. O que teria acontecido se Biden não tivesse enfrentado a senilidade na corrida pela reeleição? E se as circunstâncias tivessem sido diferentes em 2018, quando Bolsonaro conquistou o poder, ou se outras decisões tivessem sido tomadas por seus aliados? O colapso na confiança da direita, se ocorrer, pode ser creditado em parte à influência de Eduardo e seu pai.
Em meio a esse emaranhado de decisões e consequências, o futuro se mostra incerto. E você, qual é a sua opinião sobre a situação atual? Compartilhe nos comentários!
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