Na última terça-feira, Fernando Haddad, Ministro da Fazenda, trouxe à tona um tema que preocupa e mobiliza o cenário econômico: o tarifaço imposto pelos Estados Unidos. Segundo ele, essa medida impactará 4% das exportações brasileiras, mas há uma luz no fim do túnel. Metade dessas exportações é composta por commodities, que terão a capacidade de encontrar novos destinos rapidamente graças ao seu preço internacional.
Durante a 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, Haddad ressaltou que, apesar da apreensão gerada pelo tarifaço, o Brasil continua a ver avanços significativos. Ele destacou que o país saiu do Mapa da Fome, atingiu o menor índice de desemprego da história e observou um crescimento na renda dos brasileiros que não era registrado desde o início do Plano Real.
Desse pano de fundo positivo, Haddad lembrou que as exportações direcionadas aos Estados Unidos, que já representaram 25% do total, hoje estão em torno de 12%. E, do total de 4% que será impactado, mais de 2% já encontrará novos mercados naturalmente. Ele fez questão de frisar que o governo está atento e não deixará que a vulnerabilidade de setores, como o da fruticultura, passe despercebida.
“Nosso compromisso é garantir que as pessoas possam comer, trabalhar e investir. Vamos oferecer apoio às famílias afetadas por essa agressão injusta que vai de encontro a quase duas centúrias de relações amistosas entre Brasil e Estados Unidos”, declarou o Ministro, reiterando que a vigilância será constante diante de uma situação que ainda requer cuidados especiais.
Para Haddad, é essencial manter a esperança. Ele ressaltou também os recordes de investimento em setores como indústria e infraestrutura, enfatizando que o otimismo é um elemento crucial para navegar pelos desafios econômicos atuais.
Agora, olhando para o futuro, como você enxerga os impactos do tarifaço nas exportações brasileiras? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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