Recentes dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelam uma preocupação crescente: 77,8% das exportações brasileiras enfrentam alguma forma de taxação nos Estados Unidos. Esse cenário é particularmente alarmante, considerando as tarifas que variam de 10% a 50%, estabelecidas por ordens executivas que afetam produtos como aço, alumínio, cobre, veículos e autopeças.
A pesquisa, que se baseia em informações da United States International Trade Commission (USITC), detalha a compreensão das tarifas ao nível de 10 dígitos do código tarifário americano. E o resultado é impactante: mais da metade das exportações brasileiras está sujeita a sobretaxas de até 50%.
É essencial notar que cada medida comercial possui suas próprias isenções, o que significa que produtos que não sofrem uma tarifa específica podem estar vulneráveis a outras taxações. O cruzamento de dados indicou que, dos produtos afetados, 45,8% estão sujeitos a tarifas extremamente altas direcionadas diretamente ao Brasil.
Ricardo Alban, presidente da CNI, enfatiza a urgência da situação: “Esse retrato dá a dimensão do enorme problema que enfrentaremos e a necessidade de avançar nas negociações. Os EUA são nossos principais parceiros comerciais. Precisamos encontrar soluções”.
Essa realidade exige um esforço conjunto que envolva tanto os governos quanto os setores produtivos para que barreiras comerciais possam ser revertidas. O que você pensa sobre essa questão? Compartilhe suas ideias nos comentários!

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