Um forte terremoto de magnitude 6,8 abalou a costa da península de Kamchatka, na Rússia, no último domingo. O Serviço Geofísico Unificado (SGU) confirmou que este tremor é uma das réplicas do poderoso terremoto de magnitude 8,8 que ocorreu na quarta-feira anterior, sendo este o mais intenso desde 1952. O evento inicial provocou alarmes de tsunami em várias regiões ao longo da costa americana do Pacífico.
Nas últimas 24 horas, a capital da península, Petropavlovsk-Kamchatski, registrou dez tremores adicionais, totalizando mais de 65 réplicas desde o dia 30 de julho. Este novo tremor ocorreu a 279 quilômetros da capital, a uma profundidade de 25,9 quilômetros, e especialistas preveem que os tremores secundários podem se prolongar por meses, diminuindo gradualmente a sua intensidade.
Alexei Ozerov, diretor do Instituto de Vulcanologia e Sismologia, destacou que os eventos sísmicos têm provocado um aumento significativo na atividade vulcânica da região. Ele observou que o último grande terremoto ativou áreas magmáticas, resultando na erupção do vulcão Krasheninnikov, que estava inativo há cerca de 1.400 anos. “Estamos presenciando fenômenos extremos aqui em Kamchatka”, afirmou Ozerov.
Localizada em uma das regiões com maior atividade sísmica e vulcânica do mundo, Kamchatka representa um desafio para a aviação civil devido às nuvens de cinzas expelidas por seus vulcões ativos. Enquanto a região enfrenta essas calamidades naturais, a atenção permanece voltada para a segurança e bem-estar de seus habitantes.
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