Um tribunal dos Estados Unidos fez história ao proibir a discriminação racial durante operações de imigração em Los Angeles e em outros condados da Califórnia. Esta decisão, ratificada por três juízes de um tribunal de apelações, valida a importante sentença da juíza Maame Ewusi-Mensah Frimpong, que em julho acolheu uma ação de diversos migrantes e cidadãos americanos, revelando o impacto das detenções motivadas por origem étnica e ocupação.
Os denunciantes enfrentaram não apenas a discriminação, mas também barreiras para acessar assistência jurídica durante suas detenções. Como afirmou o advogado da ACLU, Mohammad Tajsar, “essa decisão confirma que as ações da administração Trump causaram danos irreparáveis e violaram a Constituição.” Agora, a Agência Federal de Imigração e Alfândega (ICE) não poderá realizar detenções com base em características como origem étnica, sotaque, ocupação ou presença em locais de trabalho com alta concentração de latino-americanos.
As operações de imigração em locais como lavagens de carro e pontos de ônibus geraram polêmica desde junho, especialmente após a mobilização da Guarda Nacional a pedido do governo Trump, desafiando a autoridade do governador da Califórnia, Gavin Newsom. Ademais, a imigração desempenha um papel crucial no setor agrícola dos Estados Unidos, com estudos apontando que 42% dos trabalhadores dessa área não possuem autorização para trabalhar no país.
Esse avanço no reconhecimento dos direitos dos imigrantes é um passo significativo para garantir justiça e equidade em manipulações que há tempos têm sido alvos de críticas. O que você pensa sobre essa decisão? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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