Em uma recente entrevista ao canal Newsmax, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou a possibilidade de perdoar George Santos, o ex-deputado republicano e filho de brasileiros, que foi condenado a mais de sete anos de prisão. “É um tópico interessante”, comentou Trump, acrescentando que essa é uma decisão que ele poderia considerar.
Santos, que se entregou à justiça no dia 25 de julho, enfrentou um conjunto de acusações sérias, incluindo fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Condenado pela juíza Joanna Seybert a 87 meses de detenção, sua trajetória política intrigou muitos, especialmente pela ascensão inesperada ao Congresso em 2022 e subsequente expulsão no ano seguinte.
Trump comentou sobre o escândalo, mencionando que Santos “mentiu como um inferno” e avaliou que a oposição deveria ter investigado suas alegações antes das eleições. O ex-presidente destacou a falta de vigilância em relação ao passado do deputado, lançando dúvidas sobre a responsabilidade da mídia e dos adversários políticos.
Cenário Atual de Santos
Ao longo de uma transmissão ao vivo, Santos respondeu a perguntas sobre a possibilidade de um perdão presidencial, afirmando que essa decisão cabe unicamente ao presidente atual. “Você está perguntando à pessoa errada. A única pessoa que pode responder isso é o presidente dos Estados Unidos — no caso, Donald Trump”, explicou.
Além de suas fraudes em campanha, Santos também se tornou alvo de acusações por cobrar doações sem consentimento. Embora tenha se declarado inocente em seu primeiro julgamento, começou a negociar um possível acordo com os promotores.
Durante seu breve mandato no Congresso, Santos foi amplamente criticado por suas mentiras, impactando sua reputação e sua permanência na Câmara. O Comitê de Ética detectou irregularidades em suas despesas, que incluíam aquisições pessoais impróprias.
Após sua expulsão, a cadeira de Santos foi preenchida pelo democrata Tom Suozzi em uma eleição especial em fevereiro. A situação de Santos continua a polarizar a opinião pública e a política americana.
Comentários Facebook