Na última segunda-feira, Donald Trump anunciou que está avaliando a possibilidade de reclassificar a maconha como uma substância de menor risco a nível federal. Essa decisão, que deve ser tomada nas próximas semanas, promete revolucionar a política de drogas nos Estados Unidos. Atualmente, a cannabis é considerada uma droga de “Schedule I”, a categoria mais restritiva, que inclui substâncias como heroína e LSD, com alto potencial de abuso e sem aceitação médica.
A proposta de Trump visa mudar a maconha para a “Schedule III”, o que incluiria drogas com uso medicinal reconhecido e menor potencial de dependência. “É um assunto complicado. Já ouvi coisas muito boas sobre a cannabis medicinal e coisas ruins sobre todo o resto. Mas, sobre a medicina, para dor e outras condições, as opiniões que ouvi são positivas”, afirmou o presidente.
De acordo com a Casa Branca, essa reclassificação não significaria uma legalização total da maconha, mas tornaria mais fácil a pesquisa médica, reduziria as penalidades associadas ao uso e aumentaria os incentivos fiscais para a indústria. A proposta ganhou força após Trump receber apelos de líderes do setor, como Kim Rivers, CEO da Trulieve, uma das maiores empresas de cannabis do país.
A mudança conta com apoio popular significativo, com pesquisas indicando que até 90% dos americanos apoiam alguma forma de legalização. Contudo, a proposta não está isenta de críticas, especialmente de setores conservadores que consideram a flexibilização um risco social.
Essa possível mudança teve um impacto notável no mercado financeiro, com as ações de empresas de cannabis subindo expressivamente. Trump também garantiu que, apesar de qualquer mudança a nível federal, os estados manteriam a autonomia para legislar sobre o uso da maconha, uma posição que ele defende ao longo de sua trajetória política.
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