Neste último domingo, Donald Trump fez um apelo contundente: pediu que os sem-teto deixem Washington “imediatamente”. Com a promessa de oferecer abrigos, mas em locais distantes, ele enfatizou a sua visão de um futuro mais seguro e bonito para a capital dos Estados Unidos. Em coletiva marcada para esta segunda-feira, ele apresentará seu plano para reinventar a cidade.
“Os sem-teto devem partir imediatamente. Se não, vamos colocá-los na prisão, onde deveriam estar”, declarou Trump em sua plataforma Truth Social. Sua retórica forte tem como alvo não apenas a população em situação de rua, mas também o problema da criminalidade, que ele acredita ameaçar a essência e a estética de Washington.
Um relatório recente aponta que, em 2024, Washington ocupava o 15º lugar entre as grandes cidades americanas em número de pessoas sem-teto, com mais de 5.600 registros. Essa realidade não é apenas um número; é um reflexo de uma sociedade que clama por soluções.
No retorno à Casa Branca, Trump expressou a intenção de colocar Washington sob supervisão federal, destacando que a cidade, por ser única em sua estrutura política, requer um controle diferente. Desde a sua criação, Washington não pertence a nenhum estado, e as decisões da sua administração ainda são vigiadas pelo Congresso.
A prefeita Muriel Bowser, embora tenha adotado uma postura conciliadora em relação às ações de Trump, tem suas próprias preocupações. Em março, ela tomou a controvérsia de apagar um mural do movimento “Black Lives Matter”, que foi criticado por republicanos. Em contrapartida, afirmou que as estatísticas de criminalidade mostram “tendências positivas em todas as categorias”, desafiando as alegações de um cenário violento na capital.
A medida de Trump de intensificar a fiscalização federal é um movimento repleto de implicações. Em entrevista à MSNBC, Bowser mencionou que a coletiva poderia abordar o aumento da segurança federal, embora as mudanças que Trump preconiza possam reverberar negativamente, principalmente entre os moradores de rua que enfrentam dias difíceis.
A interseção entre segurança e aparência da cidade está no centro deste debate. Enquanto Trump aponta para a necessidade de um espaço urbano mais agradável, a crítica por trás de suas palavras revela um lado polêmico: a transformação de uma cidade deve considerar todos os seus habitantes, não apenas a estética.
O que você pensa sobre essas propostas de Trump? Acha que são soluções eficazes ou representam um problema maior para a cidade? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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