O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está prestes a receber Vladimir Putin de forma pessoal e inesperada. O líder russo desembarcará no Alasca, nesta sexta-feira (15), às 11h, na Base Aérea Elmendorf, para um encontro que promete ser histórico. Esta será a primeira vez que Putin pisa em solo ocidental desde a invasão da Ucrânia, que já causou inúmeras perdas e resultou no controle russo de cerca de 20% do território ucraniano.
Na agenda, um momento de conversa privada entre Trump e Putin, mediado apenas por intérpretes, será seguido de um almoço com suas respectivas equipes. Este encontro gera grande expectativa global, considerando que muitos o veem como crucial para o futuro do conflito. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou sua confiança em que Trump possa persuadir a Rússia a considerar um fim para as hostilidades. Zelensky, no entanto, permanece firme em sua posição de não ceder um centímetro de território ocupado.
Trump, que convidou Putin por sugestão do próprio líder russo, revelou que a reunião visa principalmente entender as verdadeiras intenções de Moscou. Ele não hesitou em admitir que, caso não haja progresso, o encontro pode ser encerrado rapidamente. “Se a conversa for produtiva, poderemos vislumbrar a paz em um futuro próximo. Do contrário, encerrará muito rápido”, afirmou Trump.
A escolha do Alasca como cenário do encontro traz um simbolismo respeitável: a região foi um território russo até sua venda para os Estados Unidos no século XIX. Curiosamente, Putin pode contornar a ordem de prisão emitida pelo Tribunal Penal Internacional, já que os EUA não são membros da corte.
Enquanto isso, líderes europeus adotam uma postura firme, recusando qualquer conversa com Moscou sem a presença da Ucrânia. Para Zelensky, a cúpula no Alasca reafirma a importância do evento, que poderia ser visto como uma vitória diplomática temporária para Putin.
O que você pensa sobre esse encontro? Acredita que pode levar a um avanço nas negociações ou a uma nova impasse? Deixe seu comentário!
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