Em um momento crítico, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou a possibilidade de uma reunião “muito em breve” com o líder russo, Vladimir Putin, para discutir a guerra na Ucrânia. A declaração aconteceu nesta quarta-feira (6/8) durante uma entrevista no Salão Oval, onde Trump enfatizou a importância de engajar-se em diálogos que possam levar ao fim do conflito. “Tivemos conversas muito boas com o presidente Putin hoje. Há uma grande chance de que possamos estar chegando ao fim desta estrada longa e desafiadora”, afirmou.
Esse posicionamento surge na mesma semana em que Putin recebeu o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, em um encontro que durou cerca de três horas, onde o foco foi discutir alternativas para a resolução do conflito na Ucrânia. Trump também compartilhou sua intenção de uma futura conversa conjunta com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, embora o local ainda permaneça indefinido.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou a disposição de Trump em dialogar: “Os russos expressaram o desejo de se encontrar com o presidente, e ele está aberto a se reunir tanto com Putin quanto com Zelensky. O presidente Trump quer que esta guerra brutal acabe.”
No entanto, nem tudo são boas notícias. No último dia 29, Trump demonstrou sinais de impaciência em relação a Putin, ameaçando impor tarifas a produtos russos caso um cessar-fogo não fosse firmado em dez dias. “Estou dando 10 dias para o Putin a partir de hoje. E então, vamos impor tarifas e outras sanções”, alertou, indicando sua determinação em pressionar por uma solução.
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