Bruno Monteiro, secretário de Cultura do Estado da Bahia, enfrentou um forte ataque de críticas nesta quinta-feira (14) em Mucugê, onde um grupo de mais de 100 artistas e produtores culturais divulgou um manifesto questionando sua atuação. Acusado de ser um “alienígena que caiu de paraquedas no cargo”, Monteiro usou o evento de inauguração do Colégio Estadual de Tempo Integral de Mucugê para responder de forma contundente.
Durante sua fala, destacou a importância de levar feiras literárias a comunidades do interior, regiões indígenas e quilombolas, desafiando a visão limitada de que cultura deve ser restrita a áreas privilegiadas. Em sua provocação, ele ironizou a crítica ao afirmar que iniciativas como essas devem parecer “coisa de alienígena” para aqueles acostumados ao privilégio de Salvador.
Os artistas reclamaram da falta de “uma dotação orçamentária própria e estruturada” para a cultura e pediram a criação de políticas permanentes de fomento, além de inclusão de recursos no orçamento estadual para implementar o Plano Estadual de Cultura, que foi aprovado em 2014. Monteiro, por sua vez, não se deixou intimidar e reafirmou seu compromisso em continuar desenvolvendo suas atividades em toda a Bahia, afirmando que trabalhará “com determinação” para atender a todas as regiões.
Em tempos eleitorais acirrados, as palavras de Monteiro ressoam como um manifesto de resistência, mostrando que a cultura deve ultrapassar barreiras e se democratizar em todos os cantos do estado. E você, o que pensa sobre essa polêmica? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
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