Em uma reviravolta dramática, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) enfrenta uma audiência de custódia nesta sexta-feira (1º/8) após ser detida em Roma, Itália. Sua prisão ocorreu em meio a grave situação judicial, uma vez que ela fugiu do Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes relacionados à invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Zambelli foi capturada no último dia 29 de julho em um apartamento onde residia, após ter passado pelos Estados Unidos. A denúncia sobre sua localização foi feita pelo deputado italiano Angelo Bonelli, que contribuiu para a ação das autoridades locais. Desde então, seu nome figura na lista vermelha da Interpol devido à sua condição de foragida.
A Advocacia-Geral da União (AGU) declarou que tomará as medidas cabíveis para garantir sua extradição ao Brasil, onde deverá cumprir a pena imposta e enfrentar as consequências pela prática de falsidade ideológica e invasão de dispositivo informático. A AGU já notificou o STF sobre seu comprometimento com o processo.
O fechamento de uma fase tumultuada para Zambelli se deu em um cenário político conturbado, onde sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se esfriou após as eleições de 2022. Mais recentemente, ela se tornou alvo de uma nova ação penal pelo STF após um incidente em que perseguiu um jornalista, episódio que ganhou grande repercussão.
Atualmente, Zambelli está detida na penitenciária de Rebibbia, conhecida por sua superlotação e por ter recebido o falecido Papa Francisco em visita. Com uma extensão de 260 mil metros quadrados, essa é uma das maiores prisões da Itália, abrigando unidades masculinas e femininas.
O desenrolar dos eventos levanta expectativas em torno da audiência de custódia e as futuras deliberações sobre o destino de Carla Zambelli. Como essa situação irá impactar seu legado e a esfera política brasileira? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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