Na busca por uma solução para o conflito na Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky se encontra em Washington neste dia 18, acompanhado de uma robusta delegação de líderes europeus. Junto a figuras como Ursula von der Leyen, Emmanuel Macron e Giorgia Meloni, Zelensky planeja discutir com Donald Trump possíveis caminhos para um acordo de paz, que poderia envolver garantias de segurança para a Ucrânia, mas também concessões territoriais.
Essa visita ocorre logo após uma cúpula entre Trump e Vladimir Putin no Alasca, que abordou a questão da guerra, mas terminou sem um cessar-fogo definido. Embora Zelensky não tenha participado do encontro, Trump fez declarações que ecoam as demandas russas, sugerindo que o presidente ucraniano poderia encerrar o conflito “imediatamente”.
A pressão para um entendimento também surge da China, que pediu uma resolução rápida e justa. Logo pela manhã de segunda-feira, a delegação de Zelensky espera obter respostas concretas sobre as garantias de segurança aos ucranianos, destacando que a discussão sobre a adesão da Ucrânia à Otan continua em aberto.
Um alto funcionário do governo alemão revelou que Trump e Zelensky terão uma reunião bilateral antes de se unirem aos outros líderes europeus. Esse encontro será crucial, especialmente após as críticas mais recentes de Trump a Putin e o reconhecimento do bloqueio nas negociações de paz.
Zelensky expressou sua esperança por garantias de segurança americanas, enquanto Trump sugere uma responsabilidade similar à do Artigo 5 da Otan, mas fora do seu escopo. As discussões sobre a possibilidade de concessões territoriais, particularmente em relação à região do Donbass, são um ponto delicado. Trump deseja um consenso que permita avançar nas negociações, enquanto Zelensky mantém sua posição de resistência a tais concessões.
A tensão se agrava com novos ataques russos na Ucrânia, que resultaram em tragédias, como a morte de civis em Kharkiv, evidenciando a urgência de se alcançar uma solução pacífica. Enquanto a batalha se desenrola, a Ucrânia e seus aliados permanecem em alerta, temendo que Oslo pressione por aceitação diante das exigências russas.
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