Após um bombardeio devastador em Kiev que tirou a vida de pelo menos 15 pessoas, incluindo uma criança de apenas seis anos, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um apelo enfático por uma “mudança de regime” na Rússia. Em suas palavras, esses ataques foram definidos como “assassinatos exemplares” e reforçaram a sua crença de que a comunidade internacional pode e deve pressionar Moscou a interromper a guerra que começou com a invasão em fevereiro de 2022.
Zelensky afirmou durante uma conferência na Finlândia que, se não houver uma mudança de regime na Rússia, o país continuará a desestabilizar seus vizinhos, mesmo após o fim do conflito. Ele destaca que é viável forçar a Rússia a encerrar as hostilidades e pediu ações contundentes contra o governo russo, como o congelamento de ativos e a utilização desses recursos em favor da Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, ecoou esses apelos, descrevendo a situação como uma “manhã horrível” em Kiev, dada a destruição de residências e o impacto em escolas e hospitais. Ele enfatizou que é imperativo intensificar a pressão sobre Moscou, especialmente após o ultimato dado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou novas sanções a Vladimir Putin.
O cenário é alarmante: no mesmo dia dos ataques, Dmitri Medvedev, ex-presidente e atual membro do Conselho de Segurança da Rússia, respondeu às ameaças de Trump, afirmando que cada ultimato representa uma escalada de tensão. Essa resposta sugere que a situação entre os dois países continua a se deteriorar.
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