Hulk Paraíba, famoso jogador de futebol, teve uma vitória recente em um processo relacionado ao seu casamento com Camila Ângelo, ocorrido em João Pessoa. Uma moradora vizinha ao local da festa entrou com uma ação judicial, reclamando do barulho e da poeira gerados durante a montagem do evento.
Segundo informações do colunista Peterson Renato, a juíza Anna Gabryella Pereira de Medeiros considerou improcedente o pedido de indenização por danos morais da vizinha. Ela ainda pode recorrer dessa decisão.
O caso em detalhes
Na ação, a moradora afirmou que vive ao lado do terreno à beira-mar onde o casamento foi realizado e enfrentou diversos problemas durante a montagem da estrutura, que começou no final de novembro do ano passado, mais de um mês antes da cerimônia.
Ela relatou que a limpeza do local levantou muita poeira, que entrou em seu apartamento e afetou a saúde de sua filha de 13 anos e seu pai de 70 anos. A autora também mencionou que, apesar de ter reclamado aos responsáveis, nenhum problema foi resolvido.

Mais questões levantadas
Além dos problemas com poeira, a vizinha alegou que, em 5 de janeiro, um gerador foi instalado em frente ao seu imóvel, liberando fumaça e cheiro de óleo diesel. No dia do casamento, os incômodos aumentaram, tornando difícil para sua família permanecer em casa. Ela pediu uma indenização de R$ 56 mil por danos morais.
A defesa de Hulk Paraíba
Os advogados do jogador afirmaram que não houve qualquer dano real e destacaram que somente a vizinha havia processado o atleta, enquanto outros vizinhos não apresentaram queixas. Eles também ressaltaram que todas as autorizações necessárias foram obtidas e que medidas adequadas foram adotadas para a realização do evento.
A defesa alegou que a moradora dormia com as janelas abertas devido a um ar-condicionado quebrado, o que teria facilitado a entrada de poeira e odores no apartamento.
A decisão judicial
Na sua decisão, a juíza considerou que não havia provas suficientes de poeira ou barulho excessivo vindos dos geradores durante os preparativos para o casamento. Ela afirmou que os vídeos apresentados não mostraram claramente a origem dos problemas e que não houve testemunhas que corroborassem a versão da moradora.
A magistrada concluiu que não foi comprovada poluição significativa que pudesse impactar negativamente a vizinhança.
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