O Ibovespa alcançou uma nova marca histórica nesta quinta-feira (11), subindo pela primeira vez aos 144 mil pontos e batendo o recorde de fechamento. O índice variou entre 142.349,41 pontos e 144.012,50 pontos, fechando em alta de 0,56%, a 143.150,03 pontos, com um volume de negócios de R$ 24,5 bilhões. Na semana, a alta acumulada é de 0,36%, e no mês, 1,22%. No ano, o índice da B3 já avança 19,01%.

Esse desempenho é atribuído ao apetite a risco dos investidores, impulsionado por novos dados de emprego nos Estados Unidos, que sugerem uma tendência de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) na próxima semana.

Por outro lado, o dólar encerrou o dia em leve queda, abaixo da marca de R$ 5,40, em linha com a desvalorização da moeda americana no exterior. Os dados do mercado de trabalho nos EUA reforçaram as expectativas de cortes de juros mais significativos até o final do ano. O dólar registrou mínima de R$ 5,3741, o menor valor desde junho passado, e terminou em R$ 5,3922, com uma queda de 0,27%.

Essa movimentação ocorreu em um ambiente de cautela, em meio a questões políticas no Brasil. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, o que pode influenciar eventuais sanções dos EUA contra autoridades brasileiras.

Com o real apresentando um bom desempenho em relação a outras moedas da América Latina, hoje ele se valorizou menos do que o peso mexicano, chileno e colombiano.

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