O Londrina Esporte Clube se pronunciou nesta sexta-feira (12) após a operação do Ministério Público da Bahia (MP-BA). O Grupo de Ação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) cumpriu dois mandados de busca e apreensão na casa de um empresário em Salvador, suspeito de tentar aliciar jogadores do clube paranaense.
A investigação começou após o Londrina reportar à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) uma tentativa de manipulação de resultados. A denúncia foi encaminhada à Delegacia de Polícia Federal de Londrina, que, posteriormente, passou o caso ao Gaeco. A apuração busca crimes que afetam a integridade esportiva, conforme artigos 198, 199 e 200 da Lei Geral do Esporte (Lei nº 14.597/2023).
Em comunicado nas redes sociais, o Londrina informou que três jogadores foram abordados por um indivíduo oferecendo dinheiro para que recebesse cartões amarelos durante o jogo contra o Maringá, válido pela Série C do Campeonato Brasileiro, em 26 de abril. Os atletas recusaram a proposta e imediatamente relataram a situação à diretoria.
“Manifestamos nosso profundo respeito e admiração pelos atletas que, além de rejeitar a proposta ilícita, tiveram coragem de denunciar a atitude maliciosa,” declarou o clube.
O Londrina também informou que a diretoria já contatou a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) através da Federação Paranaense de Futebol (FPF) para relatar o incidente e pedir providências. Os jogadores prestaram depoimento ao MP, o que levou à operação de hoje.
Conhecido como “Pequena Londres” pela torcida, o clube é administrado pela Squadra Sports, uma plataforma que controla vários clubes e é liderada por Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia.
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