O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, expressou o desejo de não contar com a escolta da Polícia Federal. Essa decisão está ligada à sua delação premiada no caso da tentativa de golpe. Além disso, Cid pediu que o tempo que já cumpriu sob medidas cautelares, como prisão preventiva e uso de tornozeleira eletrônica, seja considerado para a redução de sua pena de dois anos, imposta em regime aberto.
Entenda o caso
- Mauro Cid quer viver fora do Brasil.
- Os advogados pleiteiam que o tempo de medidas cumpridas seja abatido da pena.
- Cid colaborou com as investigações e manteve seu acordo de delação em julgamento no STF.
Cid solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução de seus passaportes. Ele já revelou que pretende se mudar para os Estados Unidos, onde seu irmão reside na Califórnia. Cid ficou surpreso com a condenação de dois anos, expectativa que diversificava entre seis e oito anos conforme o acordo de delação celebrado com a PF.
Diferentemente de outros réus do mesmo caso, Cid não terá restrições como o cumprimento inicial em regime fechado e não será submetido a julgamento no Superior Tribunal Militar por possível perda de patente.
Planos para o futuro
O tenente-coronel tem planos de se mudar para os EUA com sua esposa e filhas. A última visita da família ao exterior foi em junho, sem a presença de Cid.
PGR decide não recorrer
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, confirmou que não vai recorrer da decisão da Primeira Turma do STF. Apesar de considerar que a pena poderia ser maior, ele decidiu não agir para propor uma penalização mais severa.
O caso de Mauro Cid tem gerado muita discussão. E você, o que pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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