Valdemar Costa Neto, presidente do PL, gerou polêmica ao afirmar que houve um “planejamento de golpe” no Brasil, embora não tenha sido concretizado. O comentário aconteceu durante um evento em Itu (SP) na última segunda-feira.
“Houve um planejamento de golpe, mas nunca teve o golpe efetivamente. No Brasil a lei diz o seguinte: se você planejar um assassinato, mas não fez nada, não é crime. O golpe não foi crime. O grande problema nosso é que teve aquela bagunça no dia 8 de janeiro e o Supremo diz que aquilo foi golpe. Olha só, camarada com pedaço de pau, um bando de pé de chinelo quebrando lá na frente e eles falam que aquilo é golpe”, declarou Valdemar.
Essa declaração não foi bem recebida por aliados de Jair Bolsonaro, que rapidamente criticaram Valdemar. Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo, questionou em suas redes sociais: “Houve planejamento de golpe? Se sim, por quem? Alguém financiou? Não é possível mais ouvirmos e nos calarmos. Chega”.
Outro bolsonarista, Paulo Figueiredo, também reagiu ao comentário: “Como eu sempre digo: não estamos nesta merda de dar gosto à toa”, afirmou o braço-direito de Eduardo Bolsonaro.
As palavras de Valdemar são vistas como uma contradição à defesa de Bolsonaro, que insiste na ideia de que não houve tentativa de golpe de Estado. Essa não é a primeira vez que Valdemar enfrenta críticas por se pronunciar sobre Bolsonaro. Recentemente, ele já havia sido alvo de descontentamento após a autorização do Supremo Tribunal Federal para a prisão domiciliar do ex-presidente, emitindo uma nota para “corrigir” sua posição.
Em uma declaração ao site Metrópoles, Valdemar disse que sua fala estava condicionada a um cenário hipotético: “Se tivesse, imagine que tivesse, vamos supor que tivesse… Foi no campo do imaginário”.
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