Mão na coxa: a relação mais que íntima entre TH Joias e Índio, do CV

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Uma nova revelação chocou o cenário político carioca após a deflagração da Operação Zargun pela Polícia Federal. A operação desmantelou um esquema colossal de tráfico de drogas, corrupção e lavagem de dinheiro, revelando conexões profundas que envolvem figuras de poder da região. Além da movimentação financeira impressionante, imagens expuseram uma relação “mais que íntima” entre um dos chefes do Comando Vermelho e um ex-deputado estadual.

A coluna Na Mira teve acesso exclusivo a registros de câmeras de segurança em uma residência no Complexo do Alemão, reduto da facção criminosa. Os vídeos mostram encontros frequentes entre Gabriel Dias Oliveira, conhecido como Índio, e o ex-parlamentar Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, repletos de afeto e intimidade.

Em uma das gravações, Índio aparece deitado em uma cama enquanto o ex-deputado toca sua coxa. Outros clipes mostram Índio enviando vídeos carinhosos com gestos de coração e selfies provocantes.

Poder e paixão

Não foram apenas as câmeras que revelaram a proximidade entre TH e Índio. Conversas interceptadas pela PF mostraram que Índio transferiu R$ 148 mil a TH Joias e prometeu mais R$ 90 mil a um advogado associado ao grupo, em troca de proteção política e jurídica.

A investigação aponta que o esquema movimentou mais de R$ 140 milhões desde 2020, englobando tráfico de drogas, venda de armas e fraudes em contratos públicos. O ex-deputado, que já havia sido preso por crimes semelhantes em 2017, foi encontrado em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, onde mais de R$ 5 milhões em espécie foram apreendidos.

A operação, iniciada em 3 de setembro, resultou em 15 prisões, incluindo três policiais militares e até um delegado da própria PF, detido no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Índio deve ser transferido para um presídio federal em breve. As investigações indicam que ele movimentou mais de R$ 120 milhões nos últimos cinco anos, negociando armas e drogas dentro e fora do país. Já TH Joias é identificado como a figura política da facção, assegurando influência em localidades sob controle do CV.

O escândalo

A investigação revelou que os criminosos contavam com um suporte logístico que incluía quatro PMs da ativa, um policial militar da reserva e um agente do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). Esses profissionais vazavam informações sobre operações e auxiliavam na proteção dos traficantes.

Embora a PF tenha desmantelado um dos maiores esquemas criminosos do estado, as imagens íntimas expõem uma nova dimensão da relação entre crime organizado, poder político e um romance secreto. No coração do Rio, onde interesses escusos e politicagem se entrelaçam, esse relacionamento proibido promete sacudir tanto a política fluminense quanto as estruturas da facção criminosa.

E você, o que pensa sobre essa ligação arriscada entre crime e política? Compartilhe suas opiniões nos comentários.

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