O Conselho Gestor do Programa de Parcerias Público Privadas (CGP) de Salvador aprovou o escopo da Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada (MIP) para um projeto que visa a implantação, operação e exploração de droneportos na cidade.
A proposta foi apresentada pelo Consórcio Droneportos do Brasil, com sede em São Paulo, e a decisão foi publicada na última semana pela prefeitura. A medida atende a uma deliberação do encontro realizado em 22 de agosto de 2025.
O projeto não apenas explora as possibilidades de droneportos, mas também contempla investimentos e serviços especializados que são essenciais para viabilizar essa nova infraestrutura urbana.
O droneporto será uma área destinada ao pouso e decolagem de drones, além de oferecer espaço para troca de baterias e entrega de pacotes. Esse ponto de apoio logístico será utilizado para deliveries, inspeções, apoio à Defesa Civil e Segurança Pública, além de mapeamento geral.
No Brasil, a regulamentação das aeronaves não tripuladas para uso civil é responsabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Em nível municipal, um decreto assinado pelo prefeito Bruno Reis em fevereiro deste ano estabeleceu uma política para incentivar o uso desses equipamentos, criando um comitê de governança específico.
Entre os argumentos do Executivo soteropolitano para a adoção dessa tecnologia estão o potencial de descarbonização e a criação de empregos, promovendo um uso sustentável e inovador das aeronaves na região.
A prefeitura também avalia estações urbanas para as aeronaves não tripuladas, que, além do droneporto, contarão com instalações para operadores e profissionais de entrega, oferecendo serviços como recarga de celular, Wi-Fi público e estacionamento.
Atualmente, Salvador já utiliza drones em operações logísticas, com empresas realizando entregas através desses equipamentos. Os clientes podem acompanhar em tempo real a trajetória dos drones, que transportam as encomendas em caixas específicas.
Além disso, em julho, foi anunciado pela prefeitura a implementação de tecnologias para combater a violência, incluindo drones israelenses para monitoramento e um sistema de reconhecimento facial já utilizado em São Paulo.
Bruno Reis destacou que a tecnologia pode ser uma aliada no combate à violência, mencionando a importância de aprender com iniciativas bem-sucedidas. Ele expressou entusiasmo com os novos projetos que serão trazidos para Salvador.
Essas tecnologias devem ser integradas ao Observatório Inteligente de Salvador, atualmente em construção na Avenida Suburbana. Esse centro de controle operacional reunirá dados e inteligência artificial para agilizar a tomada de decisões na gestão pública.
O que você acha dessa nova iniciativa? Os drones podem realmente mudar a logística na cidade? Deixe sua opinião nos comentários!
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