O presidente do PL na Bahia, João Roma, vê a candidatura de Flávio Matos a deputado federal de forma positiva, sem preocupações com a relação entre o PL e o União Brasil. Em sua avaliação, essa movimentação é um “processo natural” dentro do cenário eleitoral e não deverá afetar as alianças em 2026.
Flávio Matos, que trocou o União Brasil pelo PL em julho, já havia gerado algumas dúvidas sobre a harmonia entre as siglas, especialmente em Camaçari, região metropolitana de Salvador. Ele foi apoiado pelo União Brasil em sua tentativa de ser eleito prefeito, mas acabou derrotado no segundo turno por Luiz Caetano (PT).
“Flávio é uma boa opção para deputado federal, ele defende suas ideias e pode representar bem a Camaçari e toda a Bahia”, declarou Roma em entrevista. Ele acredita que a candidatura de Flávio poderá trazer mudanças significativas para a região.
Entretanto, a candidatura também traz tensões nos bastidores. Elinaldo Araújo, ex-prefeito de Camaçari e mentor político de Flávio, expressou preocupação com possíveis rupturas em acordos previamente estabelecidos. O compromisso para Camaçari envolvia os deputados Paulo Azi e Manuel Rocha, ambos do União Brasil, tendo em vista suas estratégias eleitorais.
Elinaldo observou mudanças no comportamento de Flávio desde a derrota eleitoral. “Eu vejo três versões do Flávio: o vereador, o candidato e o pós-eleição. Esse Flávio pós-eleição, acredito que tenha se perdido ao ouvir muito ‘palpiteiros’ e consultores”, comentou.
A presença de Flávio Matos na corrida eleitoral pode alterar a dinâmica de votos em Camaçari. Informações indicam que a divisão poderia ser de 60% para Azi e 40% para Manuel, mas é esperado que ambos recalculam suas estratégias para obter êxito nas eleições.
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