Taxa de desemprego no país cai para 5,6% no trimestre encerrado em julho e bate novo recorde histórico

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A taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,6% no trimestre encerrado em julho, a menor desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. Esse número reflete um marco positivo no mercado de trabalho, com um aumento no número de trabalhadores ocupados e a maior redução de pessoas desocupadas desde 2013.

Os dados foram divulgados pelo IBGE e revelam uma trajetória de recuperação significativa no emprego, considerando os meses de maio, junho e julho deste ano.

A taxa de desemprego recuou de 5,8% no trimestre anterior e 6,2% há um ano. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda acentuada, já que a taxa estava em 6,8% no trimestre de maio-junho-julho de 2024.

O número de desocupados alcançou 6,118 milhões, a quantidade mais baixa desde o último trimestre de 2013, que contava com 6,100 milhões de desocupados. A população ocupada, por sua vez, atingiu um novo recorde, com 102,4 milhões de trabalhadores.

A Pnad Contínua também destaca que o nível de ocupação, que mede a porcentagem de pessoas empregadas da população em idade laboral, chegou a 58,8%. Além disso, o número de trabalhadores com carteira assinada subiu para 39,1 milhões.

A população fora da força de trabalho permanece estável, com 65,6 milhões de pessoas, enquanto o número de desalentados caiu para 2,7 milhões, apresentando um recuo de 11% em comparação ao trimestre anterior e uma diminuição de 15% em relação ao ano passado.

O aumento no emprego foi impulsionado por setores como agricultura e serviços. Os números também mostram que a taxa de informalidade está em 37,8%, ligeiramente abaixo dos 38,0% do trimestre anterior e dos 38,7% do mesmo período do ano passado. Porém, o total de trabalhadores sem vínculo formal subiu para 38,8 milhões.

Dentro do setor privado, o número de empregados com carteira assinada se manteve em alta, demonstrando estabilidade e crescimento de 3,5% em um ano, enquanto o número de trabalhadores autônomos também atingiu um recorde, com 25,9 milhões de pessoas.

Com o aumento no número de empregos e no rendimento médio, a massa de rendimento real também alcançou recordes, totalizando R$ 352,3 bilhões, com um crescimento de 2,5% no trimestre e 6,4% ao longo do ano. O rendimento médio habitual dos trabalhadores ficou em R$ 3.484, apresentando uma alta de 1,3% trimestral e 3,8% no ano.

Esses dados positivos sinalizam um avanço importante na economia do país. Como você percebe essas mudanças no mercado de trabalho? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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