Os mercados de câmbio e ações no Brasil mostraram uma reação positiva nesta quarta-feira, refletindo o corte dos juros nos Estados Unidos, o primeiro sob a presidência de Donald Trump. O dólar teve uma leve alta de 0,06%, atingindo R$ 5,30. Apesar da subida, a moeda ainda se mantém próxima das mínimas observadas em junho de 2024, o que indica uma certa estabilidade. Por outro lado, o Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), fechou em alta de 1,06%, alcançando os 145.593 pontos e estabelecendo novos recordes históricos.
Durante o pregão, o Ibovespa quebrou um novo recorde às 15h09, logo após o anúncio da redução das taxas de juros americanas às 15 horas. Nesse momento, o índice atingiu 146.329 pontos, superando os 144.193 pontos registrados na véspera. O fechamento em 145.593 pontos também ultrapassou os 143.546 pontos do encerramento de terça-feira.
Para Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve cortou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, agora entre 4% e 4,25%. “Houve um único voto dissidente, do recém-empossado Stephen Miran, indicado por Trump, que pediu uma redução de 0,5 ponto percentual”, comenta a economista. O que chamou mais atenção foi o “dot plot”, que revelou projeções de mais dois cortes em 2025 e uma redução adicional em 2026.
A movimentação no mercado mostra como decisões de política monetária podem impactar a economia de forma ampla. Quais são suas opiniões sobre o impacto desses cortes de juros na economia brasileira? Conte para a gente nos comentários!
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