Decarlos Brown Junior, um homem com um histórico criminal extenso, pode enfrentar a pena de morte nos Estados Unidos. Ele é acusado de esfaquear e matar a refugiada ucraniana Iryna Zarutska, de 23 anos, em um trem em Charlotte, Carolina do Norte.
Com 14 prisões anteriores, Brown passou mais de uma década no sistema prisional. Ele foi condenado a cinco anos de prisão em razão de roubo com arma perigosa no condado de Mecklenburg. Em uma situação recente, ele foi detido por fazer ligações repetidas para o número de emergência de um hospital, afirmando que estava sendo controlado, mas foi liberado sem fiança.
Diagnosticado com esquizofrenia, a mãe de Brown tentou realizar uma internação psiquiátrica compulsória há alguns meses, após ele se tornar violento em casa, mas não obteve sucesso. Além disso, um juiz havia requisitado um exame psicológico para avaliar sua capacidade de se defender, mas esse procedimento nunca ocorreu.
No dia 22 de agosto, Brown atacou Iryna logo após ela se sentar à sua frente no trem. Sem interação prévia, ele se levantou, sacou um canivete e a golpeou no pescoço. Ele enfrenta acusações de homicídio em um sistema de transporte de massa, o que pode resultar em prisão perpétua ou pena de morte.
O procurador Russ Ferguson, responsável pelo caso, declarou que novas acusações podem ser apresentadas conforme a investigação avança. O processo federal irá correr em paralelo ao processo estadual, onde Brown é acusado de homicídio em primeiro grau. Embora a pena de morte seja uma opção na Carolina do Norte, o estado não realiza execuções desde 2006 devido a disputas legais sobre métodos de execução.
Esse caso já gera debates sobre a forma como cidades como Charlotte enfrentam questões de crime violento, saúde mental e segurança no transporte público. O governo Trump argumenta que a situação evidencia falhas de líderes locais em proteger os moradores contra a criminalidade.
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