PF mira grupo que lucrou R$ 1,5 bilhão com corrupção e crime ambiental

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Nesta quarta-feira, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram uma grande operação, cumprindo 22 mandados de prisão contra um grupo investigado por crimes ambientais e corrupção, com ganhos estimados em R$ 1,5 bilhão.

Além das prisões, foram executados 79 mandados de busca e apreensão, e houve o bloqueio de ativos no mesmo valor, além do afastamento de servidores públicos e a suspensão de atividades de empresas ligadas à investigação.

Alan Cavalcante do Nascimento, apontado como líder da organização, é um dos principais alvos da operação. Ele é empresário e proprietário de diversas empresas, incluindo uma jazida de minério na Serra do Curral.

A operação, chamada de Rejeito, conta com o apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal, e se concentra em Minas Gerais. Ela investiga um esquema voltado para crimes ambientais e lavagem de dinheiro, no qual o grupo teria corrompido servidores de diferentes órgãos para obter licenças ambientais fraudulentas.

Essas licenças permitiram a exploração indevida de minério em larga escala, alcançando áreas protegidas e tombadas. Segundo as autoridades, as atividades realizadas têm gerado consequências ambientais severas e elevado risco de desastres sociais.

A PF destaca que a organização criminosa atuou para dificultar as investigações, monitorando autoridades e utilizando métodos para lavar dinheiro obtido de forma ilícita. Embora estimem que os crimes tenham garantido um lucro de R$ 1,5 bilhão, a PF identificou projetos com potencial econômico que superariam R$ 18 bilhões.

Os investigados poderão ser processados por diversos crimes, como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, e embaraço à investigação, entre outros.

O que você acha dessa situação? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe suas ideias sobre a ação da PF e as implicações desse caso para a sociedade.

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