O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou nesta quarta-feira que o historiador e escritor Eduardo Bueno, conhecido como “Peninha”, foi demitido do Conselho Editorial do Senado. A decisão foi provocada por uma declaração polêmica de Bueno, que celebrou a morte do ativista conservador Charlie Kirk, próximo a Donald Trump.
Alcolumbre ficou ciente de um vídeo em que Peninha afirmou: “É sempre triste um ativista morrer pelas suas ideias, exceto Charlie Kirk”. Após tomar conhecimento da gravação, o presidente do Senado contatou Randolfe Rodrigues, líder do Governo no Congresso, pedindo a demissão.
“Um absurdo aquele vídeo. Liguei para o presidente do Conselho Editorial, senador Randolfe Rodrigues, e disse: ‘Vídeo de retratação não vai resolver. Procure esse rapaz que você contratou e demita-o’. Se ele não fosse demitido, eu o faria amanhã”, declarou Alcolumbre.
A repercussão da declaração de Peninha gerou reações negativas entre congressistas da direita. Como resultado, a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) chegou a cancelar um evento agendado com o historiador. Durante uma declaração, Alcolumbre disse: “Eu quero pedir desculpa ao Brasil, porque, no dia e na hora em que esse vídeo chegou ao meu conhecimento, era para eu ter demitido esse rapaz, porque, se a gente está criticando lá, a gente tem que fazer cá”.
Esse episódio reflete um clima tenso em relação às declarações políticas, principalmente quando envolvem figuras públicas. A demissão de Peninha levanta questões sobre a liberdade de expressão e os limites do discurso, especialmente em um momento de polarização política.
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