O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (17/9) a designação do movimento antifascista Antifa como uma organização terrorista. A informação foi divulgada em uma postagem na rede social Truth Social.
“Tenho o prazer de informar aos nossos muitos patriotas dos EUA que estou designando a ANTIFA, um desastre doentio, perigoso e radical da esquerda, como uma grande organização terrorista”, afirmou o presidente.
Trump também mencionou que irá solicitar investigações sobre o financiamento do grupo. “Vou recomendar fortemente que aqueles que financiam a ANTIFA sejam totalmente investigados conforme os mais altos padrões e práticas legais”, acrescentou.
Esse anúncio surge após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, o que levou Trump a responsabilizar a “esquerda radical” pela crescente violência política no país.
Histórico de confrontos
O movimento Antifa não possui uma liderança centralizada ou uma estrutura definida. O termo é uma abreviação de “antifascista”, originado de grupos que se opuseram ao nazismo na Alemanha na década de 1930. Atualmente, coletivos inspirados nessa ideia atuam em vários países, incluindo os EUA.
Nos Estados Unidos, os antifas ganharam destaque durante os protestos de 2020, que surgiram em resposta à morte de George Floyd. Naquela época, Trump já havia cogitado classificar o grupo como terrorista, mas recuou após críticas de organizações de direitos civis e questionamentos sobre a legalidade da medida.
Os antifas se identificam como opositores da direita e do fascismo, promovendo discursos antirracistas, antisexistas e, em parte, anticapitalistas. Muitas vezes, são associados a táticas de ação direta, que incluem confrontos físicos e depredações.
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