O município de Brejolândia, no oeste da Bahia, enfrenta uma situação crítica que pode custar a perda de R$ 3,25 milhões. Esses recursos estão destinados à construção de 25 casas populares no programa Minha Casa Minha Vida. O entrave se deve a um impasse judicial que impede o uso de um terreno necessário para as obras.
Atualmente, o convênio, parte do Novo PAC do Governo Federal, está com os recursos bloqueados enquanto a Justiça não libera o terreno para a licitação do projeto. Este local está no centro de uma briga judicial que está atrasando o início da construção.
A disputa gira em torno de uma Ação Possessória (nº 8000540-95.2024.8.05.0246) iniciada pela prefeitura em junho de 2024. A administração municipal argumenta que o terreno foi adquirido com a finalidade de construir moradias, uma creche e um espaço esportivo. A prefeitura afirma que a ocupação atual é irregular e muitos dos ocupantes já têm casa na cidade, o que desvirtua o objetivo social do projeto.
Informações do portal TV Web revelam que a prefeitura conseguiu uma liminar de reintegração de posse para liberar o terreno e dar início às obras. No entanto, a administração está preocupada que a demora na decisão judicial possa afetar o cronograma e resultar na perda dos recursos federais. O projeto, se aprovado, beneficiaria 25 famílias, a maioria chefiada por mulheres sem residência própria.
Neste contexto, o caso está em análise pelo Judiciário. A prefeitura espera uma decisão rápida para que as famílias contempladas não tenham o sonho da casa própria adiado. O espaço permanece aberto para manifestações do Poder Judiciário, dos ocupantes da área ou de qualquer parte interessada.
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