O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), se manifestou nesta quinta-feira sobre as declarações do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Marinho negou a existência de um acordo relacionado ao projeto de anistia fruto dos eventos de 8 de janeiro, mencionado por Paulinho. Segundo Marinho, o partido de Jair Bolsonaro não está comprometido com qualquer proposta que não ofereça uma anistia ampla.
“O deputado, ao afirmar que o PL fez esse acordo, como de hábito, falta com a verdade”, afirmou Marinho em uma postagem nas redes sociais.
Na mesma manhã, em uma coletiva, Paulinho da Força comentou que o PL já reconhece que não é viável anistiar todos os envolvidos. Ele indicou a intenção de apresentar um texto revisado que preveja apenas a redução das penas, sem o perdão total pelos crimes cometidos.
Paulinho foi designado como relator do projeto na noite de quarta-feira, 17 de setembro, pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Desde sua nomeação, ele enfrentou críticas de bolsonaristas, com acusações de aliança com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O novo texto apresentado por Paulinho inclui a anistia para aqueles condenados por atos durante manifestações a partir de 30 de outubro de 2022, data do segundo turno das eleições. A urgência para a votação do projeto foi aprovada na mesma noite da sua apresentação.
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