O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) declarou, nesta quinta-feira, que a ideia de uma anistia “geral e irrestrita” não poderia ser pautada na Câmara dos Deputados. Ele foi designado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para relatar o Projeto de Lei (PL) 2.162/2023, que trata da anistia vinculada aos eventos de 8 de janeiro.
Paulinho se reuniu com Motta durante a manhã na Residência Oficial da Câmara e, ao sair, conversou com jornalistas. Ele explicou que a proposta original da anistia não contava com apoio suficiente. Assim, foi adotado o texto do ex-prefeito Marcelo Crivella, que funciona como um meio termo, diferente do projeto proposto por Sóstenes Cavalcante. Essa solução foi discutida e acordada entre os envolvidos.
O deputado também observou que, até o momento, a proposta não teve a concordância do PT nem de outros grupos da esquerda, que se opuseram à anistia. “Agora, minha tarefa é fazer esse meio de campo e conversar com todos. A ideia é chegar a um texto que seja aceito por todos”, afirmou.
Na quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência do PL da Anistia. Essa proposta oferece perdão para os participantes de manifestações a partir de 30 de outubro de 2022, mas, até agora, exclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete indivíduos condenados pela tentativa de golpe.
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