A polícia de São Paulo localizou uma casa em Praia Grande que serviu como quartel-general para o grupo responsável pelo assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O imóvel, situado na rua Campos do Jordão, no bairro Jardim Imperador, está a apenas oito quilômetros da Prefeitura, de onde Ruy saiu antes de ser morto.
A investigação começou após denúncias de vizinhos que notaram comportamentos suspeitos na véspera do crime. Foi deste local que Dahesly Oliveira, identificada como responsável pelo transporte de um fuzil usado na execução, saiu.

A casa foi periciada na quarta-feira (17/9) para coletar impressões digitais, o que pode ajudar a identificar outros envolvidos, além dos quatro suspeitos já conhecidos. A informação foi compartilhada pela diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo.
Quatro envolvidos já identificados
- Dahesly Oliveira, 25 anos, está presa.
- Ela foi mandada por um homem, no dia seguinte ao assassinato, para recolher um fuzil e entregá-lo em Diadema, onde reside.
- Entre os identificados estão Flávio Henrique Ferreira de Souza, 24 anos, e Felipe Avelino da Silva, 33 anos, conhecido como “Mascherano”, ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
- Luiz Antonio Rodrigues de Miranda é o quarto suspeito, supostamente responsável por ordenar a busca do fuzil utilizado no crime.
- Flávio, Felipe e Luiz têm mandado de prisão preventiva e são considerados foragidos.
Vídeo do momento da execução
Um vídeo de câmeras de segurança registrou a emboscada que resultou na morte de Ruy Ferraz. Na gravação, o carro do ex-delegado colide com um ônibus e capota. Em seguida, os criminosos, usando balaclavas e coletes à prova de balas, descem de outro veículo e efetuam os disparos.
Este caso está gerando grande repercussão na região. O que você pensa sobre a segurança na sua localidade? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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