OFENSIVA
Estônia solicitou consultas ao Artigo 4 da OTAN após violação

Na última sexta-feira, 18 de setembro, o espaço aéreo da Estônia foi violado por três caças militares russos. Segundo informações da OTAN e fontes europeias, a incursão durou apenas 12 minutos antes de ser interrompida por caças italianos, além de aeronaves suecas e finlandesas, que estavam em operação na região.
O primeiro-ministro da Estônia, Krisen Michal, afirmou que os caças russos foram forçados a recuar. Ele declarou a ação como uma audácia sem precedentes. A Ministra das Relações Exteriores, Margus Tsahkna, mencionou que este foi o quarto incidente de violação do espaço aéreo estoniano neste ano e considerou essa situação inaceitável.
Tsahkna destacou a necessidade de enfrentar a crescente agressividade da Rússia com medidas adicionais. Após o incidente, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, elogiou a resposta rápida e decisiva da aliança.
Consultas
Após a violação, a Estônia solicitou consultas ao Artigo 4 da OTAN, uma ação que o primeiro-ministro classificou como completamente inaceitável. A porta-voz da OTAN, Allison Hart, informou que o Conselho do Atlântico Norte se reunirá na próxima semana para discutir o acontecimento. O Artigo 4 permite que qualquer país-membro leve questões ao conselho quando a integridade territorial ou a segurança estiverem ameaçadas.
Rússia nega
Em resposta, a Rússia negou que seus jatos tenham violado o espaço aéreo estoniano, afirmando que a missão foi conduzida em estrita conformidade com as regras internacionais. O Ministério da Defesa russo explicou que os caças sobrevoaram águas neutras do Mar Báltico em direção à Carélia e estavam a mais de três quilômetros da costa estoniana.
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